O Fluminense mostrou nervosismo em certos momentos na árdua vitória por 1 a 0 sobre o Arsenal de Sarandí da Argentina, no Engenhão, pela primeira rodada do Grupo 4 da Libertadores. Tanto que terminou com dois homens a menos em campo. E a tensão dos tricolores fica ainda mais nítida quando se desenha o próximo adversário no torneio: o Boca Juniors, na ardilosa Bombonera.
As expulsões de Wagner e a de Leandro Euzébio, já nos acréscimos, apontam para uma certa falta de controle de alguns jogadores.
A ansiedade exagerada se deu na parte final da primeira etapa, e tomou conta de todo o segundo tempo. O problema, percebido por Fred já na ida aos vestiários, fez com que o time das Laranjeiras visse o até então acanhado Arsenal dominar as jogadas e quase arrancar um empate.
"No começo, fomos bem, e eles sentiram, a intenção era ficarmos no campo deles, mas depois nós ficamos muito precipitados, começamos a errar muitos passes e demos moral para que eles criassem jogadas perigosas", argumentou o atacante.
Sem o meia e o defensor considerados titulares, Abel agora tenta quebrar a cabeça para o encontro com os argentinos (Flu e Boca decidiram uma vaga na final da Libertadores em 2008, que acabou ficando com os cariocas), duelo mais esperado da chave. No jogo de ida, no dia 7 de março, o treinador espera uma equipe mais atitude.
"Nós estávamos indo bem, controlando as ações, mas de repente passamos a dar chutões. Não tem explicação, não consegui compreender isso", comentou Abel Braga.
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