O horário não favorecia... 21hs de
sábado realmente não é horário de futebol! Mas, quem somos nós, meros
torcedores apaixonados pelo esporte bretão, para saber qual é o horário ideal
para se ir ao estádio de futebol? Vida longa à dinastia asquerosa da CBF!
Começamos a partida
com a necessidade de um resultado positivo, impulsionados por uma incômoda 10º
posição. No lado direito, Abelão optou por Xerém, lançou Wallace no lugar de
Bruno e pelo lado esquerdo Carleto substituía o ainda lesionado Carlinhos. O
garoto visivelmente sentiu a pressão da titularidade por opção técnica. Tudo
bem, é fato que o Bruno ainda não preenche a lacuna chamada Mariano, mas hoje o
nosso lado direito parecia novela das 8 (Av. Brasil) e o lado esquerdo, bom … Não
vamos perder tempo comentando sobre Carleto!
No meio campo,
Wagner gastou o último crédito que recebeu aqui nesta coluna, logo após o jogo
contra o Figueirense. Não acertou nada e está me cheirando à Rogério (lateral
direito / volante), Leandro (lateral esquerdo, ex palmeiras e Cruzeiro), Araújo,
Patrício Urrutia (LDU)… Só para citar algumas contratações que deixaram MUITO a
desejar! M. Junior entrou em seu lugar na segunda etapa, e mesmo não estando
numa noite muito inspirada, abriu o jogo pelo lado esquerdo e, no mínimo, deu
mais opção ofensiva de contra-ataque.
No primeiro gol, o
nosso capitão demonstrou mais uma vez ser um centroavante diferenciado, quando
fez a diagonal e, em seguida, recuou para receber um preciso passe do Jean
(cada vez mais titular como segundo homem do meio campo). De primeira bateu no
canto esquerdo de Gledson, que deu rebote deixando W. Nem (que havia começado a
jogada) livre apenas para empurrar para a rede portuguesa, com certeza!
Diferente de toda juventude do Samuel e força do He-man, se chegar pelo menos
uma bola boa para o nosso capitão, é certeza que “ ooooooo Freeeed vai te
pegaaar! “.
No segundo tempo, a
profecia “Nelson Rodriguiana” do “fala comigo tricolor” se concretizou,
lembremos como terminamos o último post, feito após o empate em 0 x 0 contra o
inter: “Na próxima rodada contra a Portuguesa,
precisamos nos reencontrar com a vitória, e que o nosso Maestro contagie toda a
orquestra do querido pavilhão!”
E assim foi, numa
cobrança de escanteio precisa do maestro na cabeça do Anderson, 2 x 0 Fluzão.
Após o segundo gol, relaxamos e a Portuguesa chegou ao seu primeiro tento numa
falha de marcação do próprio Anderson. Mas aí brilhou a estrela, ou melhor, a
batuta do maestro Deco, que num lançamento pedante (sim chega a ser nojenta a
maneira como ele bate na bola, vai ter categoria assim lá nas Laranjeiras!)
para o Fred, que dominou no peito e bateu de perna esquerda, deixando a sua
marca exatamente no dia em que completava 400 jogos na carreira e o 123º com a camisa tricolor (clube em que mais atuou
na carreira). Ainda teve tempo para Magic Deco fazer mais uma bela assistência
e Lanzini foi as redes, 4 x 1 Fluzão “sob a batuta do Maestro!”
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