Devido ao feriado escolar desta última 2ª feira, tive a oportunidade de acompanhar diversas resenhas esportivas. Em todas elas, comentários sobre possíveis “ajudas da arbitragem” ao Fluminense proliferavam mais do que abraços falsos no Natal ou no Ano-Novo.Sempre considerei que a tal “imparcialidade jornalística”, tão propagada pelos principais veículos de comunicação, simplesmente uma utopia. Sempre comentei, em sala de aula, que, quando um fato é contado por alguém, deixa de ser um fato e passa a ser uma versão. No caso da imprensa especializada, uma versão cruel, que procurou creditar à arbitragem a campanha magnífica que o Fluminense tem feito. Achei muita graça quando, por exemplo, o renomado Juca Kfouri escreveu, em seu blog, um comentário sobre a necessidade urgente se que os árbitros passassem por uma “reciclagem”. Sugeria a ele que os “jornalistas” de seu canal passassem por uma “reciclagem“, pela covardia feita com o Fluminense durante esta semana... Não obtive resposta. Este e outros veículos de comunicação devem ter ido ao delírio com a derrota do Fluminense neste domingo. Fato que jogamos mal, e de forma covarde, inexplicavelmente. A torcida adversária, claramente influenciada pelos jornalistas do canal paulista supracitado, fez diversos tipos de “manifestações”, uma mais patética que a outra. Destaco o “mosaico” que associava a imagem do Fluminense à da CBF. Quase vomitei de tanto rir. No jogo, o time atuou covardemente, diante de um adversário que depende, fundamentalmente, do ex-mulambo. Caso este jogador fosse bem marcado, sairíamos com a vitória, facilmente. Mas temos o Edinho como titular, Jean estava suspenso, Valencia machucado; ou seja, entrou em campo aquele que é responsável por 40% dos meus cabelos brancos. Ainda somos líderes, e não vejo nenhum dos times favoritos da imprensa à frente do Fluminense.
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