Fluzão guerreiro emerge na Copa Libertadores da América

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

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                                                  Fluminense 1 x 0 Arsenal Sarandí

           O jogo mais brigado que eu vi do Flu nos ultimos tempos.Uma sucessão de passes errados , é verdade.Mas tambem o fim da linha para dois ou três jogadores do futebol do clube.
           Os primeiros 15 minutos foram como se eu tivesse entornado 3 pilulas de LSD."Era o meu Fluzão dos sonhos!". "O Flu que vai ganhar a Libertadores joga assim.É esse!!" ,eu pensei.
           Mas depois do efeito alucilógeneo , eu cai em mim.E tive que contar os minutos que faltavam para a partida acabar.

            Para manter esse padrão de jogo "dos sonhos".O Flu precisa mesclar jogadores de bom preparo físico , mental e técnico.Alicerces que faltaram no decorrer do jogo.E que foram desaparecendo um a um.
          No quesito de preparação física; foi nítido a perda de ritmo depois de uns 14 ou 15 minutos.Que atingiu em cheio nosso melhor jogador em campo.
           Ainda assim, foi um bom começo.
           A equipe avançou da linha divisória do meio do gramado e foi marcar o adversário de forma carnívora lá na sua defesa.Essa é a melhor palavra para definir o desempenho inicial.Não há exagero em afirmar.Melhor marcação do Flu dos ultimos tempos, na minha humilde opinião.
          Deco roubando bola , passando , se deslocando e jogando pelo meio de campo inteiro.Foi um ponto de desequilibrio e que o adversário sentiu na pele de fato.Só que isso tem uma desvantagem ;ela assume forma.E se chama cansaço.
         O Luso-brasileiro cansou.E quando ele se cansa.Erros de passes e de marcação se multiplicam  em campo.
         O jeito é lutar.E o Fluzão lutador emergiu.

        O segundo alicerce que ruiu e desmantelou a equipe.Foi o emocional.

        Wagner não é tão rápido como disseram que era.Não corre e nem marca como o Marquinho fazia.E não dá passes precisos como o Abel pensa.Em três jogos até aqui.Em três atuações em campeonatos diferentes.Ele ainda não vingou.E a cada jogo ;a evolução é retrógrada.
        E o que dizer da atuação do nosso mais experiente zagueiro?
        Nem vou comentar isso de novo.
       
       O terceiro pilar não desmoronou.Mas tem que ser corrigido.
       Quando é que o Fred vai parar de apitar a partida?Mania essa meu deus... 
       Já perdi o número da contagem.Quantos cartões amarelos o Fred já recebeu de graça?
      
       Bueno , a vitória veio.Tranquilidade vai surgir na preparação da equipe para o resto da temporada.Jogar feio e vencer está valendo.

      Não ligo para os críticos que irão ,com certeza, depreciar essa conquista dos primeiros três pontos!Vitória em Libertadores é sempre sofrida.O time pelo menos lutou.
     Esse é o espírito da competição.E que falta de vez em quando no time durante o estadual.O campeonato tem 14 jogos, não vai dá para jogar como nos meus sonhos se a torcida quiser ver o time campeão.  
     A partida teve um bom público.Com o comparecimento de cerca de mais de 25 mil torcedores.Em um horário inaceitável para execução deste jogo .E inviável logísticamente a meu ver.
     Para a proxima batalha o nosso tricolor vai ter que jogar como time grande.Teremos um adversário tradicional e mais corajoso.E o Fluzão dos sonhos terá que emergir.

Fred Gol
                                                                      

                                         FLUMINENSE X ARSENAL DE SARANDÍ (Stats)

Local: Estádio João Havelange - Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Data-Hora: 07/02/2012 - 22h (horário de verão)

Árbitro: Antônio Arias (Fifa-PAR)
Auxiliar 1: Nicolas Yegros (Fifa-PAR)
Auxiliar 2: Hugo Martinez (Fifa-PAR)

Transmissão: Fox Sports


FLUMINENSE

Diego Cavalieri; Bruno, Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Digão), Wágner e Deco(W.Nem); Rafael Sobis (T.Neves)  e Fred (3min 1ª etapa).

Técnico: Abel Braga.

ARSENAL

Cristian Campestrini; Hugo Nervo (González), Lisandro López, Guillermo Burdisso e Damián Pérez;  Iván Marcone, Luciano Carbonero e Esmeraldo (Torres); Emilio Zelaya (Córdoba) e Aguirre.

Técnico: Gustavo Alfaro.               
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